segunda-feira, 24 de maio de 2010

diário de um futuro ex-fumante: dias 05, 06, 07 e 08.

Sexta-feira, o excesso de cervejas impediu meu progresso. Fumei vários cigarros, pelo menos até uma meia-noite e meia. Depois, em outro lugar, com outras pessoas, esqueci que ele existia novamente, mas devo admitir que a cerveja me fez ser bem mais fraco do que achei que seria.
Sábado, alguns tragos, nenhum cigarro inteiro e percebi que ainda dava pra continuar, ou seja, notei que realmente estou decidido a parar com o cigarro.
Domingo, ontem, muitas cervejas novamente e somente um trago. É completamente possível parar de fumar quando bem se entende, só saber ser forte pra segurar a vontade na hora da cerveja, ou quando se lembra dele. Canalizar a energia em outra coisa é uma solução muito boa, que tem me ajudado bastante.
Hoje, não senti falta. Realmente, os dias difíceis serão os fins de semana. O cigarro acaba presente em nossas vidas mais como uma mania do que propriamente um vício. A dependência da nicotina, ao meu ver não é tão grande (pelo menos em mim, fumante a oito anos, quatro ininterruptos) quanto aos costumes que adquirimos com o cigarro, como por exemplo aquele depois do almoço, aquele com a cervejinha, ter ele entre o indicador e o dedo médio quando não há nada pra fazer, etc...

O fim de semana renovou minhas forças, pelo menos, depois que o porre de sexta-feira passou.

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